Drill, grime, indie e o Novo Pessoal do Ceará

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Nesta terça-feira (13/04), Fortaleza, a capital do Ceará, comemora 295 anos de existência. E a trilha sonora é por nossa conta. Se liga só:

“Pessoal do Ceará” foi o nome pelo qual ficou conhecido uma série de artistas cearenses que surgiram nos anos 1970 como uma resposta à efervescência na cena artística provocada pela Tropicália baiana-carioca e pelo Clube da Esquina mineiro alguns anos antes. Mas mais que inspirados nesses movimentos, o grupo cearense, formado por artistas como Belchior, Fagner, Amelinha, Fausto Nilo e Ednardo, também se colocou como um contraponto à hegemonia do eixo Bahia-Rio de Janeiro no cânone da Música Popular Brasileira. ⠀

Nesta playlist, a gente pega emprestado esse termo para apresentar artistas novos (e outros já veteranos) que estão se destacando no cenário musical nacional. A nossa seleção passeia especialmente pela cena de grime, drill e trap que vêm se estruturando na capital Fortaleza — ou 4town (“Fortal”), na linguagem dos MC’s da região —, com destaque para os rappers Bakkari e o single “Chuva de Dinheiro”, Doiston e o EP “Foi Sal” e o fenômeno do trap nacional Matuê com o disco “Máquina do Tempo”. Também selecionamos faixas dos trabalhos solos de dois veteranos do rap de Fortaleza: Don L e Nego Gallo, que nos anos 2000 integravam o lendário grupo Costa a Costa, uma das principais referências locais para a nova geração. ⠀

Nossa playlist também traz artistas de outras vertentes musicais, como o Mateus Fazeno Rock, que lançou seu ótimo disco de estreia em 2020, e outros nomes da cena underground cearense, como Rebeca MacêdoEmiciomarMaquinasMumu e Jonnata Doll. ⠀

Ouça no seu player preferido clicando aqui:


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